Compreende um conjunto de habilidades auditivas realizadas pelo Sistema Nervoso Central (SNC) que são necessárias na interpretação das informações auditivas. Podemos destacar as habilidades de:
🔸Detecção
🔸Localização da fonte sonora
🔸Discriminação
🔸Reconhecimento
🔸Atenção seletiva e sustentada.
A alteração em uma ou mais dessas habilidades dá-se o nome TPAC. A nomenclatura “DPAC” foi modificada para “TPAC” após especialistas da área entenderem que não se tratava de um distúrbio (como o antigo nome sugeria), mas sim de um transtorno.
A principal consequência do transtorno está no processamento das informações captadas pelas vias auditivas. Assim, a pessoa ouvirá a fala humana, mas terá dificuldades em decodificar e interpretar a mensagem recebida. Em grande parte dos casos percebe-se:
🔸Dificuldade para ouvir em ambientes ruidosos
🔸Dificuldade em acompanhar informações auditivas complexas
🔸Dificuldade em localizar fontes sonoras
🔸Extrema desatenção auditiva.
Particularmente em crianças, o TPAC se manifesta através de dificuldades de concentração, memorização, aprendizagem, leitura, escrita e também pela troca de fonemas, e pode vir acompanhado de outros distúrbios, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Estudos comprovam que a incidência de TPAC em meninos é duas vezes e meia mais comum do que em meninas, e é de extrema importância que o diagnóstico seja efetuado o quanto antes, a fim de minimizar os prejuízos no aprendizado escolar.
Para que o diagnóstico seja fechado, é necessário que haja avaliação de uma equipe composta por ORL, Fonoaudiólogo, Neurologista, entre outros. Após diagnóstico de que o indivíduo possui alteração do Processamento Auditivo Central, ele deverá ser encaminhado para fonoterapia. A reabilitação através de treinamento auditivo feito pelo Fonoaudiólogo, tem se mostrado efetiva para melhorar vários processos auditivos e reorganizá-los.
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